sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Artigo


artigo integra as dez classes gramaticais que conhecemos, definindo-se  como o termo que antepõe o substantivo para determiná-lo ou indeterminá-lo, indicando, também, o gênero (masculino/feminino) e o número (singular/plural).

Partindo desse pressuposto, passaremos a conhecê-lo melhor, com vistas a interagir com os principais pontos que o demarcam, bem como com as situações linguísticas nas quais ele se encontra presente. Assim sendo, tendo em vista determinadas características, torna-se essencial sabermos que os artigos se subdividem em definidos e indefinidos. Vejamo-los, portanto:

Artigos definidos – São aqueles usados para indicar seres determinados, expressos de forma individual, ora representados por: o, a, os, as.Tornando prática a presente afirmação, constatemos os exemplos:

A funcionária se veste muito bem. As funcionárias se vestem muito bem.
O diretor parabenizou a todos. Os diretores parabenizaram a todos.

Artigos indefinidos – São aqueles usados para indicar seres de modo vago, impreciso, ora representados por um, uma, uns, umas. Assim, verifiquemos os exemplos:
Uma aluna se sobressaiu entre as demais. Umas alunas se sobressaíram entre as demais.
Um participante entregou os prêmios aos vencedores. Uns participantes entregaram os prêmios aos vencedores.

Uma vez elucidadas tais características, constatemos as circunstâncias em que os artigos se manifestam:
* Considera-se obrigatório o uso do artigo depois do numeral “ambos”:
Ambos os garotos decidiram participar das olimpíadas.
* Nomes próprios indicativos de lugar admitem o uso do artigo, outros não:
São Paulo, O Rio de Janeiro, Veneza, A Bahia...
* Quando indicado no singular, o artigo definido pode indicar toda uma espécie:
O trabalho dignifica o homem.
* No caso de nomes próprios personativos, denotando a ideia de familiaridade ou afetividade, é facultativo o uso do artigo:
Cristina é a mais extrovertida das irmãs.
O Pedro é o xodó da família.

* No caso de os nomes próprios personativos estarem no plural, são determinados pelo uso do artigo:
Os Maias, os Incas, Os Astecas...
* Usa-se o artigo depois do pronome indefinido todo (a) para conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso dele (o artigo), o pronome assume a noção de qualquer.
Toda a classe parabenizou o professor. (a sala toda)
Toda classe possui alunos interessados e desinteressados. (qualquer classe)

* Antes de pronomes possessivos, o uso do artigo é facultativo:
Adoro o meu vestido longo. Adoro meu vestido longo.
* A utilização do artigo indefinido pode indicar uma ideia de aproximação numérica:
O máximo que ele deve ter é uns vinte anos.
* O artigo também é usado para substantivar palavras oriundas de outras classes gramaticais:
Não sei o porquê de tudo isso.


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras


O ensino da língua portuguesa do 6º ao 9ª ano, com, depoimento de Cláudio Bazzoni


Artigo


Numeral


Numeral é uma palavra que exprime número de ordem, múltiplo ou fração. Os numerais classificam-se em:
1º) Cardinais: um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, treze, catorze, vinte, trinta, quarenta, cinquenta, cem, mil, milhão, bilhão.
2º) Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, etc.
3º) Fracionários: meio, um terço, um quarto, um quinto, um sexto, um sétimo, um oitavo, um nono, um décimo, treze avos, catorze avos, vinte avos, trinta avos, quarenta avos, cinquenta avos, centésimo, milésimo, milionésimo, bilionésimo.
4º) Multiplicativos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, sêxtuplo, sétuplo, óctuplo, nônuplo, décuplo, cêntuplo.

Atenção para a grafia dos numerais cardinais:
16 – dezesseis
600 – seiscentos
50 – cinquenta
60 – sessenta
17 – dezessete
13 – treze
14 – catorze ou quatorze

Atenção para a grafia dos seguintes numerais ordinais:
6º - sexto
400º - quadringentésimo
900º - nongentésimo
80º - octogésimo
11º - undécimo
600º - seiscentésimo
70º - septuagésimo
300º - trecentésimo
12º - duodécimo
500º - quingentésimo
100º - centésimo
1.000º - milésimo
50º - quinquagésimo
700º - setingentésimo
200º - ducentésimo
800º - octingentésimo
60º - sexagésimo

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1ª) Na designação de papas, reis, séculos, capítulos, tomos ou partes de obras, usam-se os ordinais para a série de 1 a 10; daí em diante, usam-se os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo.
Exemplos: D. Pedro II (segundo), Luís XV (quinze), D. João VI (sexto), João XXIII (vinte e três), Pio X (décimo), Capítulo XX (vinte).
2ª) Quando o substantivo vier depois do numeral, usam-se sempre os ordinais.
Exemplos: primeira parte, décimo quinto capítulo, vigésimo século.
3ª) Na numeração de artigos, leis, decretos, portarias e outros textos legais, usa-se o ordinal até 9 e daí em diante o cardinal.
Exemplos: artigo 1° (primeiro), artigo 12 (doze).
4ª) Aos numerais que designam um conjunto determinado de seres dá-se o nome de numerais coletivos.
Exemplos: dúzia, centena.
5ª) A leitura e escrita por extenso dos cardinais compostos deve ser feita da seguinte forma:
a) Se houver dois ou três algarismos, coloca-se a conjunção e entre eles.
Exemplos: 94 = noventa e quatro ; 743 = setecentos e quarenta e três.
b) Se houver quatro algarismos, omite-se a conjunção e entre o primeiro algarismo e os demais (isto é, entre o milhar e a centena). Exemplo: 2438 = dois mil quatrocentos e trinta e oito.
Obs.: Se a centena começar por zero, o emprego do e é obrigatório.
5062 = cinco mil e sessenta e dois.
Será também obrigatório o emprego do e se a centena terminar por zeros.
2300 = dois mil e trezentos.
c) Se Houver vários grupos de três algarismos, omite-se o e entre cada um dos grupos.
5 450 126 230 = cinco bilhões quatrocentos e cinquenta milhões, cento e vinte e seis mil duzentos e trinta.
6ª) Formas variantes:
Alguns numerais admitem formas variantes como catorze / quatorze, bilhão / bilião.
Nota: As formas cincoenta (50) hum (1) são erradas.

Adjetivo


Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.
Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.
Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade.
Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo.

Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominalou como predicativo (do sujeito ou do objeto).

Classificação do Adjetivo

Explicativo: exprime qualidade própria do ser. Por exemplo: neve fria.
Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura.

Formação do Adjetivo
Quanto à formação, o adjetivo pode ser:
ADJETIVO SIMPLESFormado por um só radical.Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, cômico.
ADJETIVO COMPOSTOFormado por mais de um radical.Por exemplo: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-
canário.

ADJETIVO PRIMITIVO

É aquele que dá origem a outros adjetivos.

Por exemplo: belo, bom, feliz,  puro.
ADJETIVO DERIVADO
É aquele que deriva de substantivos ou verbos.

Por exemplo: belíssimo, bondoso, magrelo.


Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32.php

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Aprendendo sobre Substantivos e adjetivos


Para começar, vamos conhecer um pouco mais sobre a Língua Portuguesa


A língua portuguesa, também designada português, é uma língua românica flexiva originada no galego-português falado no Reino da Galiza e no Norte de Portugal. A parte sul do Reino da Galiza se tornou independente, passando a se chamar Condado Portucalense em 1095 (um reino a partir de 1139). Enquanto a Galícia diminuiu, Portugal independente se expandiu para o sul (Conquista de Lisboa, 1147) e difundiu o idioma, com a Reconquista, para o sul de Portugal e mais tarde, com as descobertas portuguesas, para o Brasil, África e outras partes do mundo. O português foi usado, naquela época, não somente nas cidades conquistadas pelos portugueses, mas também por muitos governantes locais nos seus contatos com outros estrangeiros poderosos. Especialmente nessa altura a língua portuguesa também influenciou várias línguas.
É uma das línguas oficiais da União Europeia, do Mercosul, da União de Nações Sul-Americanas, da Organização dos Estados Americanos, da União Africana e dos Países Lusófonos. Com aproximadamente 280 milhões de falantes, o português é a 5ª língua mais falada no mundo, a 3ª mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no hemisfério sul da Terra.
Durante a Era dos Descobrimentos, marinheiros portugueses levaram o seu idioma para lugares distantes. A exploração foi seguida por tentativas de colonizar novas terras para o Império Português e, como resultado, o português dispersou-se pelo mundo. Brasil e Portugal são os dois únicos países cuja língua primária é o português. Entretanto, o idioma é também largamente utilizado como língua franca nas antigas colônias portuguesas de Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe, todas na África. Além disso, por razões históricas, falantes do português são encontrados também em Macau, no Timor-Leste e em Goa.
O português é conhecido como "a língua de Camões" (em homenagem a uma das mais conhecidas figuras literárias de Portugal, Luís Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas) e "a última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac). Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".Em março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa, um museu interativo sobre o idioma, foi fundado em São Paulo, Brasil, a cidade com o maior número de falantes do português em todo o mundo.